Entrevista do (a) poetelas
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Hoje a poesia clama o isolamento dos bairros
Bairros cidades de realojamento Transformados em guetos de sofrimentos Bairros onde habitam gentes de lusofonia Que gemem entre a escuridão a lentidão da política A poesia clama os gritos de dor e gemidos dos desprezados Bairros que nasceram com a imigração de gentes coloridas Gentes que vieram em busca da razão para viver Confiando na lusofonia prometida
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