terça-feira, 20 de maio de 2008

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Caminhando pelas rotas do pastor...

primeira página: "Caminhando pelas rotas do pastor..." Segunda-feira, 12 de Maio 2008 Caminhando pelas rotas do pastor... O relógio marca 7h30m e um grupo de onze pessoas concentra-se no local marcado para descobrir mais um percurso pedestre temático proposto pelo projecto "Criar Raízes" (ver caixa). Desta vez o desafio que os espera é a "Rota do Pobreiro", que liga Covas do Monte à Serra de S. Macário. Esta acção está inserida na iniciativa "Ritmos da Terra", que faz parte do projecto "Criar Raízes", e está orientada para a "divulgação de percursos pedestres temáticos, ligados aos ritmos das populações, sejam eles dos trabalhos agrícolas ou de lazer, da natureza, das estações, ou das colheitas que assim partilham o seu saber e modo de vida com o outro", como esclarece Fátima Carvalho, técnica de turismo do "Criar Raízes". Covas do Monte, a aldeia escolhida para esta rota, pertence à freguesia de Covas do Rio, está localizada no vale da serra de São Macário e de momento conta com 56 moradores. É uma aldeia protegida por uma enorme montanha de xisto, pincelada de verde pelas giestas e pelos campos férteis e verdejantes. Só nos anos 80 é que foram criados acessos a esta aldeia, pois dali não se segue para qualquer outro lado, sem ser por estrada florestal (estradão). A "Rota do Pobreiro" segue os passos ancestrais da pastorícia comunitária, mostrando o caminho por onde os pobreiros - nome dado aos pastores de Covas do Monte - conduziam o gado. Na aldeia, o grupo é recebido por Victor Andrade, do Instituto das Comunidades Educativas, e por Marisa Figueiredo,

Caminhando pelas rotas do pastor...

primeira página: "Caminhando pelas rotas do pastor..." Segunda-feira, 12 de Maio 2008 Caminhando pelas rotas do pastor... O relógio marca 7h30m e um grupo de onze pessoas concentra-se no local marcado para descobrir mais um percurso pedestre temático proposto pelo projecto "Criar Raízes" (ver caixa). Desta vez o desafio que os espera é a "Rota do Pobreiro", que liga Covas do Monte à Serra de S. Macário. Esta acção está inserida na iniciativa "Ritmos da Terra", que faz parte do projecto "Criar Raízes", e está orientada para a "divulgação de percursos pedestres temáticos, ligados aos ritmos das populações, sejam eles dos trabalhos agrícolas ou de lazer, da natureza, das estações, ou das colheitas que assim partilham o seu saber e modo de vida com o outro", como esclarece Fátima Carvalho, técnica de turismo do "Criar Raízes". Covas do Monte, a aldeia escolhida para esta rota, pertence à freguesia de Covas do Rio, está localizada no vale da serra de São Macário e de momento conta com 56 moradores. É uma aldeia protegida por uma enorme montanha de xisto, pincelada de verde pelas giestas e pelos campos férteis e verdejantes. Só nos anos 80 é que foram criados acessos a esta aldeia, pois dali não se segue para qualquer outro lado, sem ser por estrada florestal (estradão). A "Rota do Pobreiro" segue os passos ancestrais da pastorícia comunitária, mostrando o caminho por onde os pobreiros - nome dado aos pastores de Covas do Monte - conduziam o gado. Na aldeia, o grupo é recebido por Victor Andrade, do Instituto das Comunidades Educativas, e por Marisa Figueiredo,

domingo, 11 de maio de 2008

Loucos e Santos

Oscar Wilde
Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Agricultura Tradicional em Covas do Monte: Quando Maio

Agricultura Tradicional em Covas do Monte: Quando Maio: "Segunda-feira, 5 de Maio de 2008 Quando Maio chegar, quem não arou tem de arar... mesmo com uma saca pelas costas."

sábado, 3 de maio de 2008

publicações de Mário Simões Dias - 1903

Cântico das urzes, bentinha da nossa Beira : novela em verso / por Mário Simões Dias. [S.l. : s.n., s.d.] ( Coimbra : : Oficinas Gráficas da Coimbra Editora, 1936). Cota(s): AP 4389 Outonos / Mario Simões Dias. Coimbra : Coimbra Editora, 1921. Cota(s): AP 5855 Purissima / Mario Simões Dias. Coimbra : Coimbra Editora, 1923. Cota(s): AP 6147 Cota(s): A música essa desconhecida / Mário Simões Dias. Coimbra : Centro Universitário, 1951.RS 437 Aspectos da canção popular portuguesa / M. Simões Dias. Coimbra : Curso de Férias da Faculdade de Letras da Universidade, 1952. Cota(s): BB 14061

O PADRE PATAGÓNIA

Não sei donde veio este apelido ao Pª José Simões Dias , de Coja,mas a verdade é que assim ficou na tradição coimbrã. Era arcediago de Seia. Em Coja era um abastado proprietário, e na sua casa, sobranceira ao rio, mandou fazer em 1887 uma capela, por sinal com um interessante púlpito de madeira entalhada, obra de José Gonçalve Abreu, o mesmo que fez os retábulos da igreja matriz de Coja. De vez em quando o Pª José Simões Diasera convidado para pregar algum sermão de promessas e não aceitava dinheiro aos seus conterrâneos, mas, como precisava de estrume para as suas propriedades, às vezes dizia: Olhe,leve-me lá um carro de mato. Chegou aos ouvidos do Prelado que tal padre pregava sermões por um carro de estrume... Chamado a capítulo, respondeu sorridente: olhe, sr Bispo-Conde, se V.Exª o ouvisse , nem tanto dava por ele. A sua empregada tinha dois grilos numa gaiola, e um dia achou a gaiola vazia. Sr Pª José, a gaiola tem a porta fechada, mas os grilos não estão lá! Se calhar, comeram-se um ao outro... Resposta dele: Ai comeriam, comeriam... Na sua residencia de Coimbra leccionava para o Liceu. Numa tarde, um um tanto fatigado, passou um trabalho aos alunos, e adormeceu na cadeira. Os marotos, em vez de estudarem, foram para o corredore formando uma rosa dançavam cantando, em tom de ladaínha: «viva o f'riado, ora pro nobis...» O mestre acordou, foi meter-se na roda e cantava no mesmo tom: «E no fim do ano, miserere nobis...» A. Nunes Pereira Correio de Coimbra, 16-3-2000

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Actos e omissões

Actos e omissões:
"
'Uma utopia é uma possibilidade que pode efectivar-se no momento em que forem removidas as circunstâncias provisórias que obstam à sua realização.' Musil"

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