quinta-feira, 29 de abril de 2010

Agricultura Tradicional em Covas do Monte: Comissao de Agricultura da AR esteve em Covas do Monte

Agricultura Tradicional em Covas do Monte: Comiss�o de Agricultura da AR esteve em Covas do Monte
segunda-feira, 26 de Abril de 2010 Comissão de Agricultura da AR esteve em Covas do Monte Conhecer a agricultura que se faz em espaços de montanha, os seus problemas e as suas possibilidades, foi o motivo que levou a esta comissão da AR a deslocar-se a Covas do Monte. São locais como este que muitos de nós gostamos de visitar e de usufruir, que no mundo actual correm sérios riscos de desaparecer. Tudo é de tal maneira normalizado e standartizado que começa a não existir lugar para o diferente e o específico. Como fazer coexistir a especificidade de Covas do Monte na panóplia de regulamentos da CEE? Será Covas do Monte um lugar agrícola e/ou turístico? Haverá aqui turismo sem agricultura? Que agricultura, que turismo? Que tempo terão as suas gentes para se adaptar a novas realidades? O debate foi interessante, será que dará frutos? Nós vamos continuar a alimentar a rede de pessoas e instituições que nos últimos tempos tem conseguido que Covas do Monte esteja no centro deste debate. Publicada por Vítor Andrade em 16:17

sábado, 17 de abril de 2010

Reunião do grupo promotor do Congresso do associativismo e Democracia Participativa Coimbra 2010-4-10

Foi uma reunião para resolver assuntos práticos, com a seguinte ordem do dia:
1 – Estratégia de mobilização
2 – Debate do programa /cartaz/ficha de inscrição
3 – Financiamento
4- Mostra
5 – caderno revindicativo
6 – informações
MOBILIZAÇÃO: tem como estratégia base a organização de encontros regionais e sub-regionais
Setúbal: –O ICE tem promovido reuniões e há um grupo mobilizado
Beja – ESDIME aderiu e está a organizar o encontro
PORTALEGRE – está a ser organizado
SUL – Falta Évora e faro – não há ainda grupo organizador;
Beira interior – o GAF (de Gouveia) vai promover reuniões na 1º quinzena de Maio; poderá tentar envolver Covilhã e Castelo Branco
Trás os Montes: houve uma reunião em Bragança. No entanto, não se considera mobilizado
BRAGA - ESTÁ A SER DINAMIZADA (AJD Deão)
COIMBRA: reunião agendada para 17 de Abril, dinamizada por KRISCER e SOLIDARIEDADE EMIGRANTE
PORTO: não está dinamizado. Cheik oferece-se para contactar Associação Luso-Turca, António oferece-se para contactar Base-Fut, Rita oferece-se para contactar SOS Racismo
AÇORES E MADEIRA: ainda não dinamizados.
Carmo oferece-se para contactar UMAR e IN LOCO
António oferece-se para contactar Quercus (há núcleo nos Açores e Madeira).
OUTRAS ESTRATÉGIAS DE DIVULGAÇÃO:
Autarquias com pedido de divulgação pª associações/rede social/ REDES na INTERNET
Sites e Blogs das associações envolvidas, facebook
Publicidade paga nos jornais nacionais? Não porque não temos dinheiro. Só se arranjarmos solidariedades/publicidade gratuita.
Manifestações de 25 e 1º maio – folhetos...
Quem tem projectos divulgar através dos parceiros
2 – PROGRAMA
Foi aceite o programa provisório apresentado pelo grupo responsável.
Preocupações:
garantir que o congresso fosse capaz de dar voz às vontades das pessoas/associações e construir linha de acção para o futuro
Foi lido o comentário do Ricardo, no Blog, e partilhada a preocupação de se manter a discussão aberta a outros espaços de democracia participativa que não a reunião; no entanto , nesta fase há um tónica central no espaço associativo ( embora sem pretender excluir outros)
A luta pela dem participativa exige modos organizados de o fazer - subjacente a intenção de levar as associações a assumir a batalha
r Uma das tertúlias poderá se acerca das associações serem promotoras da democracia participativa.
Qualificar a dem. participativa qualificando as associações no sentido e pratica da dem participativa
Propor um debate sobre o que é o associativismo cidadão – não está essa tónica no programa apresentado... mas está implícita.
Texto desafio?
Conceitos...
Para muita gente a relação entre democracia participativa e associativismo não é óbvia – que é cada um tem que fazer para além de pertencer a uma associação e votar num partido? Há algo que é uma atitude de grupo e não um rótulo – há um caminho a percorrer dentro das associações, para que se reclassifiquem como escolas de democracia.
Talvez fosse enriquecedor se como base juntássemos os comentários de hoje, conseguir que se clarificar bem as alternativas em democracia participativa... associativismo e explicitação de outros aspectos... e democracia dentro das associações.
Promoção da cidadania na escola?
No trabalho? no espaço público?
Um texto de partida para enriquecer no percurso até ao congresso... que incluísse as insatisfações provenientes das associações, com as sua problemáticas específicas... uma caminhada para ir construindo o caderno revindicativo que será concluído com as entradas do Congresso.
A própria mobilização das associações é feita em vários momentos... mobilização e reflexão. A ideia é transformar as preocupações em ideias mobilizadoras- Recolha das várias preocupações ...
como é que as associações tem voz? Tem horas reservadas nos canais públicos?
O PROGRAMA :enquadra o encontro .O programa deve ter a definição mínima com o que se pretende e enquadrar; não pode ser eternamente aberto. Somos nós associações que vamos enquadrar o movimento, esperando que outros sectores venham também a contribuir para esta discussão.
Este programa pode ser divulgado desde já...
incorporar na forma do congresso a questão da democracia...
“em mangualde está a acontecer um FORUM de um movimento associativo...”
CARTAZES E FICHA DE INSCRIÇÃO - Foi aprovada a imagem proposta da imagem, que contém uma ponte e a ideia de Movimento. O folheto terá de ter algumas modificações.
Colocou-se a hipótese de ter que mudar de local o congresso: há limitações logísticas em TONDELA.
Há um ORÇAMENTO que contempla: secretariado, organização, cartazes, imprensa, registo vídeo e áudio , material de desgaste, telefones, convidados. TOTAL : 65 675 € - mas prevê-se diminuir o quantitativo deste orçamento, procurando parcerias para registo vídeo, divulgação na imprensa e sendo que os “convidados” serão militantes destas coisas do Associativismo e da Democracia Participativa, pelo que pagam as suas próprias despesas.
Haverá uma associação que vai assumir ser promotora e abrir a conta ... proposta a AJD em primeiro lugar, caso não aceite será o ICE .
CADERNO REVINDICATIVO Começar desde já a recolher as aspirações das associações
Os movimentos sociais não podem estar sujeitos à lógica fiscal actual – há que criar uma lógica fiscal diferente. Exigir espaço na comunicação social. A promoção da democracia associativa deve estar prevista no Orçamento.
Qual é a ideia mais mobilizadora para convidar associações? Transformar as ideias mais mobilizadoras em comunicado de imprensa .Mas é necessário por as ass a falar, recolher o que for produzido nas reuniões regionais...
Há intenção de fazer uma moção partindo do congresso – um caderno revindicativo- no final serão retiradas as conclusões e levada à aprovação.
4 - MOSTRA
há possibilidade de financiar a mostra (ANIMAR)
Quem vai mostrar? As associações -
propostas para a MOSTRA:
desfiar as associações a mostrar os projectos que trabalhem a democracia participativa - painéis por temas de intervenção, por exemplo: ambiente, inclusão, minorias, género, crianças.
Conceber uma mostra e pedir as associações que mandem de acordo com certos requisitos, linhas de força. Haverá um grupo que se debruce sobre o que pode ser uma mostra. Uma ideia: a mostra poderá ter lugar no local em que se organizam as tertúlias, distribuir os temas da mostra conforme os temas das tertúlias .
*******************************************+
próxima reunião – 19 de JUNHO
apanhado das inscrições, logística, fontes de financiamento

domingo, 11 de abril de 2010

Associativismo Cidadão

NOTA DE IMPRENSA
Será que vivemos num pais plenamente democrático?
À primeira vista, parece que sim. Temos eleições livres. Temos uma constituição em que se consagram os direitos dos cidadãos. Temos aquilo que se designa por um Estado de Direito … Mas a verdade é que a nossa Democracia não é plena.
A verdade é que esta só existe, de facto, quando à escolha, em liberdade, de quem nos representa, se associa um quotidiano de participação nas decisões, de produção e promoção de cidadania e de afirmação, não apenas do direito a direitos mas também do direito de … optar, de questionar o próprio direito.
Dito de outro forma, é na interacção entre a participação e a representação, na reconfiguração desta pelos impulsos que venham dos cidadãos e da sociedade que se concretiza a Democracia Plena. E tal não acontece ainda, na precisa medida em que não estão asseguradas as condições para o funcionamento da Democracia Participativa.
Com efeito, e se é certo que à Democracia Representativa são oferecidos todos os meios para o seu funcionamento - financiamento dos partidos, remuneração dos seus eleitos e técnicos, pagamento das campanhas eleitorais, apoio material à sua actividade, etc., - à Democracia Participativa nenhum recurso, nenhum cêntimo é facultado ... Um ou outro contributo para iniciativas localizadas e delimitadas, sob a forma de financiamentos parciais a projectos, mas nenhum apoio à sua sustentabilidade funcional.
A Constituição da Republica Portuguesa que consagra, com quase igual dignidade, a Democracia Representativa e a Democracia Participativa -considerando uma e outra pilares da Democracia Plena - , não é, de facto, na prática cumprida. Inverter esta situação, alcançar a afirmação da Democracia Participativa impondo a viabilização das formas organizadas de Democracia Participativa que são as associações é o propósito de um grupo de associações e cidadãos que iniciou um movimento em ordem à organização de um Congresso em que se implicaram já mais de 150 associações e que tem, precisamente, como um dos seus propósitos confrontar o Estado e a Democracia Representativa com as responsabilidades que lhe cabem na sustentabilidade do movimento associativo e da Democracia Participativa.
A nossa democracia assim o exige.
É este um projecto politico - por definição não partidário – que ocupará sem duvida um espaço de relevo na Agenda do presente ano de 2010.
… E é para vos falar deste movimento, deste projecto, que vos convidamos a estar presentes, na sexta feira dia 19, pelas 15h00, nas instalações da associação ETNIA sitas no Centro Interculturacidade, Rua dos Poiais de S. Bento nº 73 em Lisboa.
P’la COMISSÃO PROMOTORA
Maria do Carmo Bica - ADRL – Associação para o Desenvolvimento da Região de Lafões
Mário Alves – ETNIA e CENTRO INTERCULTURACIDADE
Rogério Roque Amaro – PROACT e ANIMAR
Rui d’Espiney - ICE

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Integração Problema Mundial

Artigo escrito por Kiluange
22:46 Sábado, 3 de Abr de 2010
Agradeço muito a revista Visão por este espaço de analise e informação, e junto com todos aqueles que reconhecem o problema da Integração em Portugal faço votos de que apareçam interactividade como este para nos dar voz,
Portugal é um excelente país para os imigrantes, o estado recebe bem aos que vêm de fora, o povo é acolhedor pois não é de estranhar porque a colonização também ensinou e os falantes de português, os da lusofonia também já tinham suas boas qualidades de humildade e acolhimento, o interesse de muitos portugueses em lá voltar prova isso mesmo, mais falando propriamente da integração isso para mim como especialista com 14 anos de Intervenção Comunitária rima com desintegração, porque para além do falhanço do realojamento que é hoje cidade de sofrimento, as autoridades permitem que os que vêm de fora confondam direitos com deveres, se não vejamos; todos querem receber rendimentos e as vezes sem os merecer, mas quando é que se falou em deveres numa campanha bem clara? E nem vos falo das barreiras sociais que sofrem os que são justos...
Na verdade a Integração tem muito que se lhe diga, porque o problema da Integração é mundial, por exemplo desde que não se da oportunidade ao outro de mostrar o seu talento, ou de ter qualquer meio de sobrevivência, dai já nasce exclusão, então a pessoa ou a vitima já está desintegrada, e depois o mais comum é aparecerem os ditos doutores licenciados do gabinete à comentar o que desconhecem porque não vivem essa realidade no terreno ou mesmo dentro de cada bairro, falando da integração mais dolorosa que aquela dos imigrados, eu pergunto; Para que servem os nossos consulados ou as embaixadas? E a CPLP qual é a razão da sua insistência, quando não incentivam projectos dos jovens talentos imigrantes? E que exemplo dão jogadores como Bruno Alves, ou outros que fazem campanha contra o racismo, a violência, e depois massacram seus colegas dentro do campo?
Não compreendo como se condecoram ou homenageiam pessoas que nada fazem a favor da inclusão? Lembro-vos ainda o caso da pobre jovem miss em S. Tomé, que ficou desqualificada porque não é parente dos grandes senhores... Osvaldo Poeta

Etiquetas