quinta-feira, 14 de junho de 2007

Baixas "Fraudulentas" : quem perde e quem ganha

COM O CORTE SISTEMÀTICO DE BAIXAS aos doentes, (processo camuflado sob a designação de baixas fraudulentas) a segurança social poupou 2 milhões de EUROS, subtraídos ao subsídios que deveria pagar aos doentes. E quais foram os custos? Ninguém estudou o assunto. Ninguém estudou, por exemplo, o impacto negativo que a presença de trabalhadores doentes pode ter na produtividade das empresas. È uma questão abordada hoje , Quinta, 14 Junho 2007, no jornal de negócios on-line: «Um estudo da consultora económica Econtech sobre a realidade australiana concluiu que o custo global do presentismo para a economia daquele país em 2005/06 foi de 25,7 mil milhões de dólares, ao passo que o do absentismo foi de sete mil milhões de dólares. Ou seja, o custo económico associado ao presentismo é quase quatro vezes superior ao do absentismo. Estes resultados são consistentes com os estudos existentes para o universo dos EUA, onde o custo estimado do presentismo é três vezes mais elevado do que o do absentismo. As despesas calculadas para o presentismo tiveram em conta os custos directos e indirectos do presentismo para as empresas e economia da Austrália. Assim, 68% do custo total do presentismo é tido como custo directo das perdas de produtividade no local de trabalho e 32% é o custo indirecto em que se incorre à medida que as quebras de produtividade se reflectem na economia. Segundo os autores do estudo, "negligenciar o custo indirecto pode subestimar grandemente o custo total do presentismo". »http://www.negocios.pt/default.asp?Session=&SqlPage=Content_Empresas&CpContentId=297550 Em 10/06/07, ze tovar escreveu: A quem aproveita o crime? SIC http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/20070522+Baixas+fraudulentas.htm Publicação: 22-05-2007 08:56 Última actualização: 22-05-2007 08:56 Baixas fraudulentas Estado combate tentativas investigando 500 pessoas por dia A Segurança Social está a investigar 500 pessoas por dia. De acordo com o "Diário Económico", o Ministério do Trabalho e Solidariedade Social quer reduzir o número de baixas fraudulentas. Em Abril, cerca de 31 por cento das baixas investigadas não estavam legais. SIC Um terço destes beneficiários investigados acabou por perder o subsídio porque estava apto para trabalhar. Os dados da Segurança Social mostram ainda que das mais de 60 pessoas chamadas às juntas médicas, 31% estavam a receber indevidamente subsídio por doença. Com estas operações, a Segurança Social poupou dois milhões de euros.

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