sexta-feira, 29 de junho de 2007

Juntas médicas tecnicamente obsoletas e desumanas por Joao Araujo

2007-06-22 10:15 Quem conhece a realidade vivida por um doente terminal que, por ridiculas razões legais, é sujeito a juntas médicas como forma de poder valer os seus mais elementares direitos de saúde e protecção no trabalho, tendo como entidade patronal a administração pública, não pode acreditar numa única palavra da história que o governo agora veio contar, para salvar a face da Caixa Geral de Aposentações. Quem, por si ou por familiares seus, conhece as práticas das juntas médicas (nomeadamente as realizadas no Hospital Julio de Matos, em Lisboa), bem sabe daquilo de que fala a filha desta professora. Insensibilidade, arrogância, ignorância técnica atestada pelo desprezo por relatórios e outras peças da autoria de especilaistas, etc. Só a extinção destas mesquinhas e "kafkianas" juntas médicas (onde os interpretes surgem preocupados com a sua distinta missão de funcionários públicos delatores dos preguiçosos), com consequente substituição pelos próprios serviços hospitalares escolhidos pelo paciente/trabalhador, desde que especilaizados na patologia, poderá assegurar a quem sofre um tratamento digno e próximo, ainda que tudo isto servia apenas para efeitos burocráticos e administrativos.

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